Neste sábado, 4 de junho, mulheres com trajes curtos e até quase sem eles se reuniram na praça dos ciclistas, na Avenida Paulista para a MARCHA DAS VADIAS (SLUTWALK). O Movimento surgiu no Canadá após um policial afirmar em uma palestra que as mulheres deveriam parar de usar roupas de vadias* para evitar estupros.
Esse policial não tinha noção do quanto iria repercutir com marchas de mulheres em todo o mundo.
Esse episódio me lembra uma marcha que participei no dia internacional da mulher em 2009 se não me engano. Durante a marcha, quando íamos atravessar um grande cruzamento, vários motoqueiros que estavam aguardando nossa passagem gritavam:
"Vão pra casa vagabundas!"
"Vai pro tanque se não eu passo por cima!"
Este entre outros insultos foram ouvidos, porém, nós com a cabeça erguida, continuamos atravessando em ritmo de protesto por nossos direitos, contra esse machismo que, por mais engraçado que pareça parte muitas vezes da própria mulher, por causa da ética, moral, blablá...
É difícil aceitar que ainda exista tanto esse machismo, até porque, nos dias de hoje, a mulher está ocupando o lugar do homem em muitas situações, e ouvir insultos como esses que ouvi não é fácil, pelo menos, pra mim não foi!
Dá uma olhada em um vídeo do evento de ontem:
Após a Paulista, elas desceram a Augusta até a casa de shows em protesto à uma piada em que o comediante Rafinha Bastos cita em linhas gerais que estupro é uma oportunidade para mulher feia e que estuprador merecia um abraço e não ser preso.
*Em inglês slut, por isso, nas outras partes do mundo, o protesto é denominado como SlutWalk
FONTES: Youtube e G1
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