Falamos a pouco tempo da importância da Copa do Mundo, mas no dia do primeiro jogo da seleção brasileira (contra Coréia do Norte) acabei tendo outra visão sobre a copa, na verdade reforçando uma visão que eu já tinha, mais especificamente sobre o patriotismo aflorado do brasileiro nessa época.
Fui dispensado mais cedo do serviço para poder ver o jogo em casa, na teoria a 1:30 min que eu tinha para vir embora daria tranquilamente. Não contava com aquela multidão de falsos patriotas, que batem no peito de quatro em quatro anos para cantar “Eu sou brasileiro / com muito orgulho / com muito amor”. E quando não tem copa? Aí sim é difícil ver alguém lembrando e se orgulhando da sua nação. E não é exagero da minha parte, pois nem mesmo no dia 7 de setembro vemos nada que chegue próximo ao “patriotismo de Copa do Mundo”.
Sem contar esse povo que acha que é gringo. Vive falando bem de outro país, como se fosse sua nação. “A por que na Inglaterra tem isso”, “Nos Estados Unidos as coisas são diferentes”, “No Canadá”, “Na Austrália”. Eeeiiii... nenhum país é perfeito, mesmo esses países modelos tem seus problemas, vamos deixar de ficar puxando sardinha para outros países e assumir o Brasil como nossa nação, assumindo os problemas e tentando mudar ao invés de ficar criticando sem agir e elogiando a pátria dos outros.
Eu adoro esse clima de copa, quando os vizinhos se juntam para pintar a rua e fazer as bandeirinhas e fitinhas que enfeitam o bairro todo. Mas saber que isso vai acabar junto com a copa e só voltar daqui quatro anos me faz reafirmar a idéia do falso patriotismo do brasileiro.
Tchau vizinhança, até daqui 4 anos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário