Hoje pela manhã fui cobrir um evento sobre massagem e a oficineira falou de métodos simples de evitar o estresse, como se alongar, e falou sobre o modo como encaramos as coisas. Quando você pensa que algo não vai dar certo, realmente não da certo, quando você só vê as coisas que dão errado, não consegue reconhecer os acertos, muitos problemas podem ser evitados com um simples exercício: Olhar as coisas com outro olhar!
Um dos motivos que me motivou a cursar comunicação foi justamente esse, poder participar de diversas atividades. O jornalista cobre guerras e olimpíadas, claro que cada um escolhe uma especialização, mas nada impede que em determinada altura ele se especialize em outro tema. Obviamente que não quero me especializar em “oficinas de massagem”, mas ai que está o ponto que quero chegar. Provavelmente eu não participaria dessa oficina se não fosse da forma que ocorreu, simplesmente para fazer a cobertura. Mas quando você esta cobrindo, de coração, você se envolve com o que ocorreu, enfim, sem mais delongas, sai dali com a missão de observar as coisas com outro olhar.
Resolvi voltar para a sede do meu serviço a pé, caminhei por ruas, passei por viadutos, vi de cima do mesmo o contraste das casas velhas com os luxuosos apartamentos que faziam o plano de fundo. Tudo parecia mais belo, comecei a reparar quantos pássaros habitam a região, nunca havia me dado conta que havia tantos. E não estou falando de pombos, mas dos mais diversos pássaros de pequeno porte. Uma bela árvore soltava suas folhas já secas, folhas como a desenhada na bandeira do Canadá, como aquela folha é bonita, e a árvore mais bela ainda. Pensei que todos cenários que passei ficariam lindos em uma foto, até tirei algumas, mas não vou publica-las aqui. Pelo menos não agora. Voltando para a oficina, uma mensagem que foi passada é que temos tantos problemas que não conseguimos parar um instante e dedica-lo exclusivamente para nós mesmos. Então ao invés de colocar a foto, eu gostaria de propor isso. Releiam a parte em destaque no texto e tente imaginar esse cenário. De esse presente a pessoa mais importante que existe – VOCÊ.
Rafael Biazão
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