segunda-feira, 4 de julho de 2011

15º Parada do Orgulho LGBT: Comemoração, reivindicação e polêmica


No dia 26 de junho foi realizada a 15º Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), em São Paulo, e como toda boa festa de 15 anos, não pode faltar à valsa, que foi dançada no início do evento. Para quem não se recorda a Agência Geração Y esteve presente na edição passada (confira: http://agenciageracaoy.blogspot.com/2010/06/vamos-falar-agora-de-seres-humanos.html) e tivemos a impressão que este ano havia menos pessoas, mas a organização da parada afirma, que mesmo com a chuva, 4 milhões de pessoas participaram da manifestação. Além da impressão de menos pessoas, a parada deste ano nos pareceu ter um tom mais politizado.

A principal comemoração da 15º Parada foi em relação à recente aprovação do Supremo Tribunal Federal que reconheceu como estável a união de casais do mesmo sexo, e a reivindicação ficou por conta da aprovação do projeto de lei 122, que criminaliza a homofobia.

A maior polêmica causada por esta edição ficou por conta do tema que fazia referência a um mandamento bíblico, “Amai-vos uns aos outros”, e dos 170 cartazes colocados pela Avenida Paulista e nos trios elétricos com imagem de santos seminus, como São Sebastião e São João Batista, acompanhados de textos como “Nem santo te protege”. A intenção dos cartazes era mostrar que as pessoas devem se prevenir independentemente da religião, mas acabou soando como ofensa aos religiosos. Na Marcha para Jesus, que também foi noticiada em nosso blog (confira: http://agenciageracaoy.blogspot.com/2011/06/pode-um-milagre-acontecer.html) a decisão do STF em favor da união estável homoafetiva foi ferozmente criticada, e o tema que norteou a parada acabou servindo como resposta, pelo menos os religiosos encararam assim.

Particularmente, acho que a igreja faz críticas injustas em relação a muitos grupos, mas também acredito que o movimento LGBT também “pegou pesado” em utilizar as imagens de santos. Sim, estou expondo minha idéia. Reforço: “MINHA!”. Não quer dizer que o restante da equipe tenha a mesma opinião. Sabe essas briguinhas bestas de crianças, ou quando você se rebaixa ao nível de outra pessoa em uma discussão ou até mesmo em um conflito corporal? Ou quando você vê a Record e a Globo em uma briga sem fim... A Record expõe o caso de um padre pedófilo, a Globo conta sobre um pastor que rouba dinheiro de seus fiéis, e assim vai... Pois então, acho que a briga entre religiões e movimentos como o LGBT já chegou nesse nível. Enquanto um dos dois não parar de criticar só vai alimentar essa guerra sem fim, agora ficar com esse “nhenhenhém”, como quando as crianças falam: “Ah, mas foi ele que começou!”, por favor né...

Mais três impressões rápidas para concluir o texto: Menos álcool, menos brigas, menos sujeira e mais policiamento. Ai você me pergunta: “Mas Rafa, você como estudante de jornalismo deveria estar se baseando em algum dado ou informação para escrever essas coisas e nem deveria expor suas ideias em um texto que deveria ser informativo, não é?” E eu respondo: Disse que foram impressões e posso expor meus pensamentos por que isso aqui é um blog que não tem rabo preso em questões políticas e nem religiosas, mesmo cada membro tendo sua religião, ou não, e mesmo cada um tendo maior influência política por partido X ou Y.

O que tiramos de conclusão desta edição da parada do orgulho LGBT? Para falar bem a verdade, a única coisa que tenho a dizer é que espero que não seja preciso mais 15 anos para que as diferenças sejam respeitadas em nosso país.

Um comentário:

  1. Sandro, Minha Resposta: Sai, sai da frenteeee, sai que o rafa é chapa quenteeeee!!! rs. É isso ae povo, cuidado, Jornalista louco expressando opiniões e quebrando protocolos. Parabens pelo post carinha.

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