“Jaquetas em até 10 vezes”, “Leve a televisão e comece a pagar após a Copa”, “Agora você pode realizar o sonho de comprar seu carro, pagando em até 72 vezes”. São essas chamadas incríveis que permitem as classes menos favorecidas adquirirem os tão desejados sonhos de consumo. Hoje as classes C e D estão comprando carros zero km, televisões LCD, FULL HD e tudo de novo que há no mercado, parcelando em '”trilhões” de vezes. Além das parcelas, o cartão de crédito é o recurso mais cobiçado por mulheres, homens, idosos, jovens e até mesmo ‘crianças’ que mal sabem o valor do dinheiro. Entretanto, o brasileiro vem se deixando levar por essas facilidades e vem se complicando ainda mais com as dívidas. No primeiro semestre de 2011 foi registrada a maior taxa de inadimplência desde 2002.
O consumidor se deixa levar por frases como as que utilizei para iniciar o texto e esquecem de estudar suas reais condições de pagamento e as altíssimas taxas de juros aplicadas sob as parcelas. Logo, o número de endividados aumentou mais de 22% em relação à mesma data do ano passado.
Falando em economia, dívidas, etc e tal, o que os EUA fará para minimizar a crise financeira? Mudei de assunto? Mais ou menos.
O país teve altos custos com as guerras no Afeganistão e no Iraque e investiu em manobras para recuperar o crescimento do país, mas no final das contas a dívida do poderoso EUA chegou a US$ 14,3 trilhões, equivalente a R$ 23 trilhões.
Para “honrar o nome da nação” e continuar pagando as contas, o governo tenta aprovar no Congresso a alteração do limite máximo que as dívidas do país podem chegar, porém, a oposição não quer aceitar mais uma manobra de risco, a não ser que alguns custos sejam cortas, como por exemplo, na área da saúde.
Ou seja, o brasileiro não sabe administrar seu próprio dinheiro, se divertindo com um cartão de crédito. O país ainda corre o risco de tomar um belo calote dos EUA. E todos sabem que se os EUA se afundar nessa crise e não pagar as dívidas, quem sofre as conseqüências é o mundo todo.
Com relação à crise norte americana nós não temos muito que fazer, a não ser esperar o desfecho dessa novela. Mas em relação às dívidas pessoais da para nos programarmos melhor. Se já está devendo é hora de não assumir mais dívidas. Na hora de parcelar alguma coisa calcule se no final das contas você vai pagar por aquilo que vocês esta adquirindo ou se esta pagando o valor dobrado do produto. Mais uma coisa bacana é pensar: “Dinheiro gasto no cartão de crédito é um dinheiro que eu ainda não tenho”, por isso, prefira o débito.
Pois é, eu não sou economista. Apenas tomo essas atitudes no meu dia-a-dia, para tentar minimizar minhas dívidas. E você, o que faz para não se enrolar? Só não vale dar uma de EUA e dar o calote!
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