Mídia impressa ou mídia virtual? Essa foi a pergunta que serviu como pauta para discussão em sala de aula e que vem sendo discutido por diversos comunicólogos. Em aula, discutimos e apresentamos trabalhos em cima do tema. Na ocasião, alguns grupos preferiram apresentar com o auxílio dos tradicionais slides, outros optaram por formas diferenciadas, como um ring, onde cada um lutava em defesa do seu meio de comunicação preferido. Formas de apresentação a parte, os grupos tiveram desfechos semelhantes.
Cada um tem suas vantagens e desvantagens. O público confia mais no conteúdo impresso, acredita que haja maior profissionalismo e imparcialidade, sendo assim um grande formador de opinião. Sem contar que é um meio presente em todo local. Folders, folhetos, banners, etc. A leitura é agradável e temos inclusive jornais distribuídos gratuitamente.
Enquanto o meio virtual tem como principal característica a velocidade na informação. Se considerarmos o rádio e a televisão como meio virtual, podemos afirmar que atinge quase a totalidade de brasileiros. A informação tem baixo custo e na internet pode-se unir rádio, TV, jornal, etc. Com as tecnologias atuais, pode-se acessar o conteúdo de qualquer lugar.
Em muitos casos a mídia virtual é elaborada com base na mídia impressa. Isso é notável ao visitarmos sites até então conhecidos pelos jornais. É cada vez mais comum notarmos o conteúdo, que até então, era característico dos jornais na tela do computador. Outro exemplo são os filmes baseados em obras literárias. Mas essa influência também era de se esperar, afinal, o mídia virtual tem uma história muito menor se comparada ao tempo de existência da mídia impressa.
Nós, comunicólogos, devemos nos preparar para essa convergência midiática, que tende adaptar os meios de comunicação para internet, utilizando essa ferramenta como uma forma de aprimoramento profissional.
Outra questão que acaba entrando em pauta é se a mídia virtual acabará com os meios impressos. Dentro de nosso próprio grupo há discórdia, mas a grande maioria acredita que exista espaço para ambos, e que os meios impressos irão se adaptar conforme a necessidade do público. Com a evolução da comunicação, podemos optar por meios diferentes, podemos escolher o meio que melhor condiz com nossas necessidades. Afinal, o que o público quer uma boa história, independentemente se está no papel, na tela ou no rádio.
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